ESG: sustentabilidade, diversidade, equidade e inclusão nas empresas. Por que tão importante agora?
No Brasil, o movimento ganha força nas empresas.
Temos acompanhado algumas marcas e organizações alterarem sua rota, mirando olhares para ações de sustentabilidade, desde o início da pandemia. E não raramente essa mudança tem relação com práticas de ESG.
ESG, sigla essa que vem ganhando visibilidade nos dias de hoje, no mundo corporativo, muito em razão das mudanças de comportamento do consumidor e da sociedade como um todo.
A sigla vem do inglês “Environmental, Social and Governance“, que em português pode ser traduzido como ambiental, social e governança.
O termo foi cunhado em 2004, em uma publicação do Pacto Global em parceria com o Banco Mundial, chamada Who Cares Wins.
Os critérios ESG estão totalmente relacionados aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável que reúnem os grandes desafios e vulnerabilidades da sociedade como um todo.
Mas, por que tão importante agora?
Talvez você não saiba ou, até então, não tenha pensado sobre isso. Mas, do ponto de vista social, empresas são criadas para colaborar com a sociedade e, portanto, neste sentido, devem ser diversas, inclusivas e equitativas.
Afinal, motivos para tal não faltam.
Por muitos e muitos anos, o único objetivo da maior parte das empresas foi somente o lucro e as ações de marketing das empresas consideravam apenas as necessidades da própria organização. Os anos passaram e o consumidor passou a ser mais exigente.
Estudos mostram que negócios que se comprometem com as melhores práticas de gestão acabam tendo uma operação mais sustentável em diversos aspectos, incluindo o econômico e na gestão de riscos – e, como consequência, geram resultados melhores ao longo do tempo.
Márcia Cristina Gonçalves nossa fundadora traz uma importante reflexão, pois trabalha desde 2007 nesses fundamentos da ESG: hoje, entender e implementar essas métricas nas empresas não é inovação e sim necessidade de permanência na terra, é muito maior que tendência e sim a compreensão do nosso SER e ESTAR, Agora Aqui!
As ações de diversidade em relação às práticas de ESG dizem respeito à composição do ativo humano das empresas, de forma a ser inclusivo e agregar profissionais de diferentes gêneros, etnias, idades e vivências, alinhados aos propósitos da empresa, ao mesmo tempo em que auxilia no cumprimento da sua função social.
Marcas sustentáveis e o comprometimento com metas de ESG
Estamos falando sobre consumidores que buscam por marcas e organizações que compartilham valores semelhantes aos seus. Ou seja, estratégias de marketing alinhadas à essência da marca e políticas da empresa.
O consumidor, de forma geral, está cada vez mais exigente com as marcas que consome.
Uma pesquisa do Instituto Morgan Stanley mostra que 86% dos Millennials se interessam por investimento sustentável. Já de acordo com um relatório da BoF e McKinsey, 60% deles gastam mais em marcas com comprometimento social. E como isso impacta nas decisões das empresas?
O marketing passa a ser usado com o intuito muito mais de informar sobre as práticas, de forma clara e direta a todos os interessados (stakeholders), mantendo o máximo cuidado para não cair no Greenwashing, ou seja, praticar propaganda ambiental agindo de maneira a camuflar ações danosas ao clima, à natureza e ao bem-estar social.
A responsabilidade social, agora, permeia o respeito à diversidade, de forma ampla, e a igualdade de gêneros, mas também as boas práticas nas relações com todos, preservando a sustentabilidade econômica de todos os envolvidos e não somente a da empresa. Práticas que olhem também para os colaboradores, buscando seu bem-estar.
Para conhecer: Uma das empresas brasileiras particularmente conhecidas por seu envolvimento com as questões de ESG é a Natura & Co.
Dicas do que assistir deste mês
Documentário “Plastic Ocean”, disponível na Netflix: Quando ele descobre que os oceanos do planeta estão repletos de plástico, um documentarista investiga impactos da poluição ambiental.
Especial Falas de Orgulho, disponível na Globoplay: Produção Especial da Globo, exalta as jornadas de descobrimento, auto aceitação, preconceito e superação de oito personagens da comunidade LGBTQIA+ que lutam pelo direito de amar livremente
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