A inclusão LGBTQIAPNB+ precisa ocorrer 365 dias
A diversidade cabe na sua empresa nos outros 11 meses do ano?
Embora a homossexualidade seja aceita pela maioria da população brasileira (79%), quando tratamos do ambiente profissional, a aceitação da diversidade ainda precisa sair do discurso.
Antes das marcas correrem para trocar a foto no perfil das redes sociais, quando chega o mês de junho, há muito o que ser feito internamente.
E porque falamos isso…
Pela primeira vez, o IBGE investigou como os brasileiros declaram a orientação sexual. Pelas estimativas, 2,9 milhões de pessoas se dizem gays, lésbicas ou bissexuais, o que representa 1,8% da população. Acredita-se, também, que exista uma grande subnotificação, uma vez que é preciso considerar que parte das pessoas entrevistadas não tenham se sentido à vontade para responder em função do preconceito.
Temos uma população LGBTQIAPNB+ que vem crescendo todo ano e no entanto, de acordo com o levantamento Demitindo Preconceitos, realizado pela Santo Caos em 14 estados do país, 38% das empresas mostram restrições para a contratação de homossexuais.
Como sociedade, precisamos mudar esta realidade, discutir os direitos LGBTQIAPNB+ dentro das organizações e, mais do que urgente, implementar ações efetivas.
Aquelas pessoas que alcançam espaço dentro das empresas, não estão livres de preconceito:
Em uma pesquisa do Center Talent for Innovation, 61% das pessoas disseram esconder de colegas e lideranças a sua orientação sexual e/ou identidade de gênero.
41% das pessoas colaboradoras LGBTQIAPNB+ afirmaram já ter sofrido algum tipo de discriminação em razão de sua orientação sexual ou identidade de gênero dentro do ambiente de trabalho.
“ Um funcionário pediu para uma mulher trans funcionária não tocar nele“
Como mostra o estudo Proud At Work, trabalhar em um ambiente no qual se sofre discriminação por ser quem é pode impactar diretamente no emocional, na sociabilidade e, por consequência, na produtividade das pessoas.
Os benefícios na contratação de pessoas LGBTQIAPNB+ vão além da lucratividade e da produtividade das equipes. Trazendo olhar e vozes plurais para dentro da organização.
Observe, pergunte-se, reflita.
Na empresa em que você atua, as pessoas colaboradoras LGBTQIAPNB+ possuem visibilidade dentro de seus cargos?
Você já ouviu comentários negativos sobre as pessoas LGBTQIAPNB+ no ambiente de trabalho?
As pessoas colaboradoras LGBTQIAPNB+ se encontram em diferentes postos e níveis?
Existe algum cargo de liderança, atualmente, ocupado por uma pessoa LGBTQIAPNB+?
Qual o papel das pessoas aliadas nesta jornada de inclusão?
Ser uma pessoa aliada é para todo mundo, você não precisa ser uma pessoa da comunidade LGBTQIAPNB+ para fazer parte. O papel de uma aliada independe de sua condição sexual ou gênero.
É papel da pessoa aliada lutar contra qualquer tipo de intolerância. Ser aliada é transformar o mundo em um lugar melhor, seja de casa ou no trabalho.
Como as empresas podem apoiar a luta LGBTQIAPNB+?
Representatividade importa: dê um “lugar à mesa” e ofereça oportunidades de desenvolvimento de carreira para LGBTQIAPNB+
Engaje a alta liderança no tema diversidade;
Construa grupos e/ou comitês que possam contribuir e liderar ações de diversidade;
Busque por uma consultoria especializada para tirar suas dúvidas e contribuir na construção de ações efetivas, incluindo a sensibilização de todos os níveis dentro da organização - etapa essencial para oferecer um espaço seguro para os grupos de maiorias minorizadas.
Entre em contato com nossa equipe e agende um bate-papo:
Você viu?
Linn da Quebrada assumiu o posto de consultora de diversidade da Ambev
Após uma rodada de demissões em massa, a startup Quinto Andar abre vagas afirmativas exclusivas para mulheres em tecnologia - e está rendendo pano para manga.
O Comitê Alumni de Liderança do Insper estreou um podcast sobre Liderança Inclusiva, e a convidada Neivia Justa, jornalista e executiva, inicia o bate-papo falando sobre a importância da empatia nos processos de inclusão e a necessidade de furar a bolha.
No mês do orgulho LGBTQIA+, o futebol ganhará, em breve, um podcast chamado “Nos Armários dos Vestiários: LGBTQIA+ no Futebol”, abordando sobre o machismo e a homofobia em sua história, com uma série de entrevista com jogadores, ex-atletas, torcedores, comentaristas, técnicos e treinadores que não estão mais na ativa.
Acervo gratuito de fotos LGBTQIAP+ incentiva campanhas a apostar na diversidade
A Desenvolver Inclusão & Diversidade por aí…
No dia 21/06, realizamos o bate-papo “Qual o papel da pessoa aliada na luta LGBTQIAPNB+?” com a equipe de pessoas colaboradoras da SX Negócios, com mediação de Gustavo Silva, colaborador da empresa.
Gostou do nosso conteúdo? Compartilhe com mais pessoas através do botão abaixo.